domingo, 28 de outubro de 2007


Conhecer alguém... o ato, o fato, o medo, o erro, o choro. Tu fazes algo, mas nem tudo o que fazes é o que és. O caldeirão que ferve na cabeça, que gera a atitude, que tem uma repercussão em si e em outros. É um ponto, é uma encruzilhada, mas o "eu" está no andar, no diário de bordo de uma pessoa que mesmo quando precisa esconder o seu lado, deixa que vejam que o forte é o fraco e que o morro é buraco. Estar triste por exemplo, leva um indivíduo a agir de forma a deixá-lo ainda mais triste, foge de si e é outro. O medo e insegurança leva a agir como bigorna, maciça e formadora de opinião forjada em metal. A tristeza pode expodir o indivíduo em alegria e a perda pode levá-lo a expor os ganhos, reais ou imaginários, quando em um momento o real e o imaginário encontram-se fundidos. Adaptação a nova vida, realidade, medida, limitações. Novo mundo, pessoas, amigos, país e o medo da perda de alguém tão grande pra um homem, quanto um pai. É um turbilhão, o olho de um furacão, do qual, não culpo ninguém por querer se manter afastado. Eu vou me manter afastado...e guardar silêncio. Quanto mais se fala nesses momentos, pior fica.

Nenhum comentário: