Algo de que sempre gostamos de pensar, é que o chão que nós pisamos nos pertence. Por razões óbvias não queremos que ninguém nos tire de nossa segurança e realidade. É uma representação de nossa individualidade. Acontecimentos recentes, me fizeram refletir esse tema, e acrescentar algumas modificações a minha forma de pensar nesse tocante. Pois depois do derradeiro 3 de Janeiro, dia do meu casamento com a minha bela Jacqueline, não posso dizer que exista algo que seja inteiramente, apenas meu. E o pedaço de chão que eu piso pertence, em parte a ela também, pois minha segurança e minha realidade afetam diretamente sua própria segurança e realidade. Portanto, ter os pés no chão ganha uma nova dimensão diante do amor que nos faz desejar compartilhar a vida, dividir o seu "eu" com o ser amado bem como o pedaço de chão que piso em cada um dos passos que darei em meu futuro. Que eu receba sabedoria para buscar solos firmes, sempre em direção a construção de uma família no amor e na simplicidade.